Neuseli Marino Lamari é fisioterapeuta há 33 anos, professora universitária, que atua no complexo FAMERP/FUNFARME há 31 anos, junto aos cursos de graduação em medicina e enfermagem e ao Programa de Pós Graduação Stricto Sensu, na Coordenadora Geral do Programa de Residência Multiprofissional em Reabilitação Física na FAMERP, na Supervisão do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base, dentre outros.

É proprietária da Clínica de Fisioterapia Neuseli Lamari há 30 anos, onde também o filho Mateus Marino Lamari é sócio-proprietário, também fisioterapeuta no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e mestrando em Ciências da Saúde pela FAMERP, com ênfase na linha de pesquisa “Hipermobilidade, Síndrome de Ehlers-Danlos Tipo Hipermobilidade e suas afecções”, o qual já recebeu 4 (quatro) prêmios de destaque pelo diferencial de suas atuações e retornará à Europa, transitoriamente, para finalização de sua pesquisa. Juntos proporcionam um diferencial à clínica com reconhecimento diário.

Juntos também caminham na assistência, no ensino e na pesquisa aos pacientes hipermóveis, assim como na organização dos eventos científicos, incluindo-se o “I Congresso Internacional de Hipermobilidade, Síndrome de Ehlers-Danlos e Dor” em 2013, o “II Congresso Internacional de Hipermobilidade, Síndrome de Ehlers-Danlos e Dor” e o "I Encontro Internacional de Hipermóveis e Sedianos" em 2015.

O Ambulatório do Hospital de Base é o único no Brasil que disponibiliza assistência com exclusividade a essa população, com equipe multiprofissional e destaque para o Serviço de Fisioterapia pela qualidade de assistência e atenção aos pacientes, familiares e cuidadores.

A Profa Dra Neuseli Lamari projetou-se na carreira por seu domínio e resultados surpreendentes na reabilitação funcional a curto prazo e por avaliar e tratar o paciente de forma generalizada, em função de sua grande experiência ao atendimento à pacientes; ao estudo e atualização sobre as doenças; a prevenção e a promoção à saúde, assim como ao ensino para acadêmicos e profissionais de saúde, além de, regularmente, participar de estágios e eventos científicos no Brasil e no exterior, com grande histórico na organização de grandes eventos científicos. Forma que os mantém atualizados.

Sua carreira universitária, desde o Mestrado, o Doutorado e a Livre Docência, foi exclusivamente dedicada ao estudo e assistência às pessoas com Hipermobilidade Articular e à Síndrome de Ehlers-Danlos Tipo Hipermobilidade. Em 1989 iniciou sua busca por contribuições da ciência a essa população desconhecida, ignorada e subdiagnosticada, apesar dos inúmeros problemas, predominantemente, de ordem física, desde a infância, que se cronificam com complicações secundárias, levando á incapacidade ou até à deficiência física. No entanto, sua maioria poderia ter sido evitada, se diagnosticada precocemente, e conduzida por profissionais conhecedoras da afecção de base, a “Hipermobilidade e suas consequências”.

Esses motivos incentivaram toda sua busca pelo diagnóstico precoce ainda na infância, ou por amenizações, soluções e divulgações desse problema que acomete aproximadamente 40% da população, que está com diagnóstico secundário (Ex: dor do crescimento, atraso motor, dor crônica, fibromialgia, luxação, tendinite, cefaleia, espondilolistese, escoliose, fadiga crônica, artralgia, artrose, pés chatos, etc...), sendo que muitos desses foram acometidos por um defeito genético do colágeno, uma proteína abundante, que constitui vários tecidos do corpo humano, desestabilizando-os.

Nessa linha de trabalho, fez vários projetos de pesquisa, que dentre eles, destacam-se o que teve início em 1990 com 1120 crianças da rede de educação pré escolar e seus familiares, que evoluiu para sua Tese de Mestrado, sendo publicado em revista científica internacional; em 1996 desenvolveu outro estudo com ênfase a Hipermobilidade Articular com adolescentes da Rede Pública Municipal de Educação, que resultou também em publicação internacional. Em 2008 reuniu todos seus outros estudos voltados para a temática da Hipermobilidade e à Síndrome de Ehlers-Danlos Tipo Hipermobilidade para concluir sua Livre Docência. A Livre Docência é um diferencial que pouquíssimos fisioterapeutas e outros profissionais de saúde puderam conquistar. Atualmente estão finalizando vários estudos com crianças do Ensino Fundamental (6 – 12 anos), sendo um deles com 1749 crianças com ênfase na Hipermobilidade, miopia, dor e outas afecções musculoesqueléticas e extraesqueléticas.

Na linha de extensão do conhecimento aos profissionais e estudiosos do assunto, em 2013 organizaram o “I Congresso Internacional de Hipermobilidade, Síndrome de Ehlers-Danlos e Dor” e em 2015 o “II Congresso Internacional de Hipermobilidade, Síndrome de Ehlers-Danlos e Dor” e o "I Encontro Internacional de Hipermóveis e Sedianos" que ocorrerão na FAMERP de 21 a 23 de agosto. Nesses haverá um grande diferencial com atividades voltadas também para os pacientes, com base nas suas demandas mais frequentes. Vários profissionais e pesquisadores de diferentes países já confirmaram presença.